O deputado federal João Campos (PRB-GO) esteve ausente da votação da Câmara dos Deputados que retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça, pois havia se submetido a uma cirurgia cardíaca, mas antes mesmo da decisão vinha defendendo a manutenção do Coaf nas mãos de Sérgio Moro.
A decisão de seus colegas, em devolver o órgão de inteligência financeira e combate à lavagem de dinheiro para o Ministério da Economia, desagradou ao parlamentar, que considera que a medida facilitava “a integração dos órgãos de fiscalização e investigação, contribuindo para resultados mais vantajosos no enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro”.
Por 210 a 228, a Câmara decidiu que a pasta passaria ao comando do ministro Paulo Guedes, impondo uma derrota ao governo por conta da articulação do Centrão com a oposição. As lideranças contrárias à transferência do Coaf ao Ministério da Justiça argumentaram que Moro não poderia concentrar tanto poder.
Além de pastor, o goiano também é delegado e atua em duas frentes parlamentares importantes: a Evangélica e da Segurança Pública. Ele também defende as mesmas bandeiras do governo Bolsonaro.
Campos já foi presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) no Congresso, atuando na defesa de temas sensíveis a Igreja e a sociedade. Seu perfil conservador já o colocou na mira das criticas de militantes de esquerda.
Ao Gospel Prime, o deputado diz que a sociedade brasileira pode contribuir muito com o combate a corrupção. “O povo pode muito, pode, por exemplo, denunciar, cobrar resultado das investigações, não votar em pessoas envolvidas nessa prática, etc”, disse.
“É muito importante que as pessoas, individualmente ou não, não se omitam, ainda que momentaneamente possam receber alguma vantagem. O povo não pode perder a capacidade de se indignar com a corrupção. O Brasil está sendo passado a limpo”, enfatiza João Campos.
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